pedrinho


No dia 27 de junho, no caso neste sábado, teremos o jogo mais esperado do ano, contra a equipe mais tradicional da Série B.

Mas não é por isso que o jogo é tão importante. Disputaremos, mais uma vez, uma partida de seis pontos contra um candidatíssimo à subida para a primeira divisão. Muito apontam o Vasco, inclusive, como o principal time favorito ao título da Segundona.

Além disso, vimos de uma vitória contra o Paraná que recoloca o nosso time na luta e, para consolidar essa redenção, nada melhor que uma vitória contra o poderoso Vasco. Esta seria uma maneira mais do que clara que o Figueirense, sim, veio para subir. Sem contar que não podemos deixar que os adversários diretos somem pontos em nossos domínios, como fez a Lusa e o Guarani.

Para isso os blogueiros alvinegros convoca você, alvinegro, para participar desta batalha contra a forte equipe do Vasco. A vitória, mais do que nunca, é importantíssima e para ela vir o Figueira necessita da sua presença no estádio, apoiando e incentivando os jogadores.

NOTAS DO FIGUEIRENSE

Será que, pela primeira vez na Série B, o Roberto Fernandes botará uma formação igual à de outro jogo? Claro que a culpa não é do mesmo, haja vista que pela primeira vez teremos todos os jogadores a disposição. Repetiremos o 4-4-2 com Pedrinho e Fernandes na meia? Difícil afirmar e para ser sincero não sei se seria a opção mais correta. É uma situação muito difícil a de RF. Podamos o apoio integral dos bons alas transformando os mesmos em laterais no esquema 4-4-2 ou liberamos os dois utilizando três zagueiros e, com isso, perderemos um meia ou até mesmo um volante? Ao utilizar dois volantes, eu optaria por Paulinho que tem uma visão defensiva mais acentuada que Alê.

Utilizar um 3-5-2 sacrificando Pedrinho? O meia enfrentará o clube que o revelou. Pedrinho estará com fome de bola. Não seria irresponsável tirá-lo justamente nestas condições? E mantendo o jogador em campo, tiraríamos um dos volantes deixando apenas Roger na marcação? Não ficaria sobrecarregado com meias como Léo Lima, Alex Teixeira e Carlos Alberto pressionando? Difícil…

E Toninho? O jogador era o homem da confiança de RF na zaga. Com as boas partidas de João Filipe e o xerife Régis querendo manter uma boa sequência, quem sairá? Acho que esse é um dos pontos que reforça a escolha do técnico pelo 3-5-2. Lembrando que Rafael Lima, dispensado, está fora do Figueira e Perone está lesionado. Carlinhos e Dieyson devem reforçar o banco.

Será que Roger voltará a atuar de salto alto? Sua última partida foi boa, mas contra Atlético-GO o jogador achou que era Beckenbauer. Queria sair com estilo da defesa e acabou, de maneira preciosista, originando chances claras de gol para o adversário. Também perdeu um gol claro tentando inventar. O capitão é um volante muito bom mas tem que botar a cabeça no lugar. Por que falo isso? O jogador sofreu forte assédio de um clube italiano e pode estar de malas prontas para o exterior.

De certezas tenho duas: o Figueirense complicará a vida cruzmaltina com as bolas paradas e o craque Fernandes estará em campo. Roberto Fernandes treinou bastante, durante a semana, esta jogada e alguma novidade acerca de jogadas ensaiadas devem pintar. Lembrando que o Figueirense tem uma bola aérea muito boa. Já Fernandes, que ditou um novo ritmo ao alvinegro na última partida, volta a campo neste sábado – outro atrativo para o torcedor.

O Figueirense vai para esta partida com quatro jogadores pendurados. São os casos de Wilson, João Felipe, Anderson Pico e Rafael Coelho. A não ser Pico, todos os outros são pilares importantíssimos na espinha dorsal do time alvinegro e não poder contar com qualquer um dos três contra o Bahia, fora de casa, seria muito ruim.

NOTAS DO VASCO

O Vasco está há mais de sete horas, dentro de campo, sem marcar gol. Tentando quebrar um jejum de quatro jogos sem vitórias, os cariocas que eram taxados, no ínicio do ano, como uma possível segunda edição do Corinthians de 2008, tentam arrancar uma vitória que não veio desde que foram eliminados da Copa do Brasil com um time muito ofensivo. Roberto Fernandes havia salientado no início da Série B que o Vasco nem de longe teria a facilidade do time paulista e mostrou estar certo. Lembrando também que o Vasco tem a melhor defesa da competição, levando apenas três gols, todos na partida contra o Paraná em que muitos titulares foram poupados.

Enquanto Figueirense tem quase nenhum desfalque, Dorival terá muitos, alguns na zaga. O bom zagueiro Gian, um dos únicos que se safou da fraca campanha do Ipatinga no ano passado, está machucado e Titi, ex-Náutico, após um certo desconforto entre ele e o técnico Dorival Júniro, volta a equipe em que era titular, com sede de jogo. Vilson, titular, formará a zaga junto com ele.

Com dois volantes e dois meias, o Vasco vem ofensivo em um 4-4-2 ousado. Com laterais ofensivos, volantes marcadores mas que sabem sair para o jogo, como Nilton, e dois meias de muito poder ofensivo, Alex Teixeira, que pode cair no ataque, e o encrenqueiro Léo Lima, o Vasco vem para cima. É uma faca de dois gumes. Por um lado temos que nos precaver na marcação e por isso temo apenas um volante. Por outro nossos contra-ataques de velocidade, puxados por Roger, João Filipe, Lucas, Egídio e Rafael Coelho, tornam-se fulminantes.

No ataque uma formação inédita: Carlos Alberto e Robinho. Com os desfalques das principais forças ofensivas vascaínas – Pimpão, maior goleador do Vasco no ano, machucado e Elton, o homem de referência na área, suspenso pelo STJD, Dorival Júnior adiantará CA e estreará a promessa Robinho. Outro jogador que poderá entrar em campo é Alex Teixeira. Philippe Coutinho estará no banco. Achei isso excelente, haja vista que Pimpão não atuará e Carlos Alberto perderá um pouco de seu poder criativo que tanto vem dando certo no Vasco da Gama. O ataque será bastante agudo, de velocidade e habilidade.

Paulo Sérgio, ex-Figueirense, e o bom jovem Ramon aprontam bastanta nas laterais. Paulo Sérgio costuma encomodar na bola parada e, como a Prancheta do Bottós afirmou: “ficou muito mais sólido depois de sair do Figueira”. Do outro lado, Ramon está se destacando tanto que, logo, pode sair da Colina. É bom esperarmos uma briga intensa nas laterais.

Dorival Júnior conseguiu um efeito suspensivo e conseguirá guiar os cariocas no banco de reservas. O treinador havia sido punido pelo SJTD por ofensas ao árbitro mineiro André Luiz Martins em São Januário contra o São Caetano.

DADOS DO CONFRONTO

O jogo deste sábado é o vigésimo na história contra a equipe vascaína. Foram 15 jogos pelo Brasileiro, quatro amistosos e uma partida pelo Triangular Imprensa. A vantagem no total é dos cariocas com sete vitórias, 10 empates e três derrotas. Todavia, o Vasco está há três anos sem vencer o Figueira. O último triunfo cruzmaltino foi em 2006 em um jogo pra lá de roubado – Schwenck estava naquela partida e marcou – com aquele gol contra infeliz de Vanderson.

Em 2007, dois empates e, em 2008, duas vitórias do Figueirense. O jogador que mais fez gols contra o Vasco é justamente um ídolo do vasco – Edmundo que marcou três vezes naquele fatídico 5 a 1 em dezembro de 2005. Paulo Sérgio, hoje no Vasco, foi o jogador que mais enfretou seu atual time com a camisa alvinegra ao lado de Bilu. A última partida entre os dois times foi em 4 de outubro de 2008 com uma goleada do Figueira por 4 a 2 em pleno São Januário.

SECAÇÃO ALVINEGRA

De agora em diante teremos uma nova seção no Prognóstico em Preto e Branco – a secação alvinegra. Nela selecionaremos as partidas mais importantes do alvinegro na rodada, analisando quais são os resultados mais favoráveis ao alvinegro e você, torcedor, fará a sua parte: secará para facilitar nossa subida rumo à Série A.

Para estrear esta seção de maneira sucinta, vamos aos jogos que já aconteceram e suas análises:

Jogos da terça-feira:

  • Ipatinga 0 x 1 Fortaleza: Os nordestinos fizeram um favor ao Figueirense ao vencer o Ipatinga, candidato à Serie A. O time mineiro continua na nossa frente, mas basta um empate para passarmos.
  • América-RN 1 x 2 Ponte Preta: O melhor resultado seria um empate, com ele poderíamos passar das duas equipes de uma vez só com uma vitória simples. Mas pelo menos o América não ganhou, senão distanciaria por demais.

Jogos de sexta-feira:

  • Guarani 1 x 0 São Caetano: O bugre mostrou que é um candidato sério. Será que é cavalo paraguaio? Se for será um excelente enganador, pois acaba de bater recorde com a melhor arrancada de toda história da Série B. Pegou o São Caetano, que é uma baba. Caso o azulão vencesse os índios não se distanciariam tanto na ponta da tabela.
  • Juventude 1 x 1 Vila Nova: O empate foi um bom resultado. O Vila Nova não poderia vencer, senão ficaria inalcansável nessa rodada e o Juventude não pode começar a crescer pois é time de chegada.

Jogos de sábado:

  • Duque de Caxias x Bahia: EMPATE. Caso ocorra uma vitória de qualquer um dos dois, nem com vitória os passamos. Senão basta vencer que passamos os dois de uma só vez.
  • Bragantino x Portuguesa: EMPATE ou VITÓRIA DO BRAGANTINO. O melhor seria um empate, para que nenhum dos dois suba muito. Todavia, o pior resultado é a vitória da Lusa, caso ocorra não a ultrapassamos na rodada.
  • Atlético-GO x ABC: VITÓRIA DO ABC. Qualquer outro resultado e o Atlético-GO torna-se inalcansável. Difícil, mas vamos secar!
  • Paraná x Brasiliense: VITÓRIA DO PARANÁ. É um resultado que acho bem possível. Mesmo com isso não passaremos o Brasiliense mas é bom para deixá-lo perto na pontuação, eles tem 14 e nós 10.

Caso ocorram estes resultados e o Figueirense vença o Vasco por qualquer resultado terminará a oitava rodada na quarta colocação – no G4. Lembrando que, em verde, estão os jogos em que o resultado deve ocorrer para que o Figueirense possa terminar a rodada no G4.

Para motivar o torcedor alvinegro, nada melhor que a supracitada goleada por 5 a 1 do Figueirense, com um show de Edmundo, em 2005. Bom jogo, torcedor alvinegro!

ps: Fazendo uma homenagem à lenda do pop, Michael Jackson, que nos deixou nessa semana e que agora está do lado de ícones da história da música como Elvis Presley, Jim Morrison, John Lennon, George Harrison, Frank Sinatra, Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Ian Curtis entre outros, posto aqui um clip do mesmo demonstrando que, sim, ele tinha uma pontinha alvinegra: Black or White – Michael Jackson. Roberto Carlos usa azul e branco? MJ usava preto e branco.

Perguntava-se o porquê do Figueirense jogar melhor fora de casa, onde até então tínhamos a melhor campanha nesta condição com uma vitória sobre o ABC e um empate contra o Ceará.

A resposta que consigo achar para essa pergunta, devido a um fato que logo vou explicitar, é a seguinte: a torcida alvinegra está muito impaciente. Obviamente não estou botando a culpa do Figueirense estar nesta situação na torcida alvinegra, afinal é justamente ela a parte que mais sofreu nestes últimos meses.

A torcida alvinegra está sofrida, irritada, nervosa, tudo com motivos extremamente plausíveis e ela eu não posso culpar, até porque faço parte dessa massa que também está indignada. Com o rebaixamento para a Série B, com a perda do título catarinense para o maior rival e, agora, por estar penando já com quatro rodadas sem vitórias, ninguém está com paciência para nada, no estádio essa realidade é eminente.

Uma torcida que é considerada impaciente pela mídia em geral é a do Palmeiras. Tentando arranjar uma analogia lógica entre as duas torcidas pude notar que ambas sofreram jejuns longos de títulos até chegarem a um momento de glória, onde cada um exerceu supremacia, guardando as proporções.
O time do Parque Antarctica ficou quase 17 anos sem vencer o Paulista entre as conquistas de 1976 e 1993. O Figueirense também passou por um período de 20 anos sem títulos, de 1974 a 1994. Os dois times após esse período de “vacas magras” passaram por épocas de muitas glórias. O verde e branco conquistou três estaduais, um bi Brasileiro além da sonhada Libertadores da América, exercendo uma forte supremacia, enquando do outro lado, o Alvinegro subiu para a primeira divisão, conquistou seis títulos catarinenses em 10 anos, comandando totalmente o futebol de Santa Catarina, sem contar vice-campeonato da Copa do Brasil e a sétima colocação na Série A de 2006.

Ambos os times acustumaram-se a uma situação de títulos, de glórias, superiores aos rivais. Obviamente nunca dura para sempre e os dois sofreram revéses. Tanto o Figueirense quanto o Palmeiras foram rebaixados, o Palmeiras em 2002, Figueirense em 2008. A torcida do Palmeiras ficou mais impaciente do que nunca desde então, com razão. Agora a alvinegra passa por situação parecida e não engole mais nada, também com razão. Para uma torcida que se acustumou com anos de glória e comendo caviar, agora fica complicado aturar derrotas na Série B comendo goiabada cascão. Ninguém aí notou a diferença na atitude da torcida alvinegra do ano de 2001, por exemplo, para agora? A acomodação e a impaciência são eminentes.

Mas por que falo isso? Nessa semana que passou, vários jogadores alvinegros deram declarações parecidas, tocando no mesmo assunto: a impaciência da torcida. Schwenck foi o primeiro, dando uma satisfação ao torcedor do “mais querido”, pediu paciência e calma à torcida alvinegra, afirmando que crucificar Pedrinho, ele mesmo ou qualquer outro jogador, não é a saída. Tocou no fato de que o Figueirense tem que ser igual a uma família, que quando está em um momento ruim precisa-se de apoio, no caso do torcedor.

Pedrinho foi outro que dedicou grande parte de sua coletiva a esse fato e dando uma declaração interessante quando afirma que, até mesmo antes de iniciar a partida contra o Guarani, o mesmo já era ofendido. Levantou o fato de que muitas vezes direciona-se uma crítica a certo jogador sem analisar a partida corretamente, pedindo para a torcida parar com perseguição, afinal faz os jogadores entrarem em campo desmotivados: “não é porque eu tenho 31 anos que eu não perco a confiança, que eu não sinto medo (…) então quando eu tento um drible e acabo perdendo a bola e eu sentindo que a torcida não tem paciência comigo, para eu dar o segundo drible já é mais difícil”.

Régis também entrou em outro mérito, pedindo para a torcida apoiar os 90 minutos e não vaiar neste período. Pediu que, caso queira vaiar, pegar no pé de algum jogador, que o faça após o término da partida, afinal isso é uma atitude que atrapalha e muito o time e com certeza nenhum torcedor do Figueirense quer atrapalhar o time que ama. É um ponto que eu sempre martelo aqui no blog e saindo da boca de um jogador do Figueirense fica cristalino que essas atitudes estão sim refletindo dentro de campo e, sim, estão atrapalhando o time que já entra em campo nervoso e, com o decorrer da partida, fica acanhado com medo de fazer uma jogada e até mesmo menos confiante ao fazer um passe.

Por isso peço, no espaço que tenho, para que o torcedor tenha mais paciência e deixe a corneta em casa. Dou razão e entendo a impaciência e a irritação dos torcedores, afinal também sou um que está indignado, sofreu e sofre com tudo que já aconteceu nestes últimos meses e quase quebrou a televisão no jogo contra o Atlético-GO, mas deixando um pouco do emocional de lado e partindo para o racional, fica claro analisar que criticarmos, vaiarmos, xingarmos os jogadores durante o decorrer da partida é uma atitude que compromete a atuação dos mesmos, que ficarão nervosos, inseguros e com, consequentemente, atrapalharemos o Figueirense como um todo, que com certeza não é o que eu e você queremos. Sei de como a torcida está “imputecida” com o Bruno Perone, o Luciano Totó, o Roberto Fernandes entre outros, mas analise comigo: se eles estiverem em campo, estarão vestindo a camisa do time que amamos, certo? E suas atuações refletirão diretamente no futuro do alvinegro que amamos, correto? Refletindo no futuro do Figueirense Futebol Clube, também refletirá no nosso bem-estar, no nosso humor, na nossa vida. Temos uma ligação de coração com esse maravilhoso clube. Então, apesar da falta de qualidade seja de quem for que estiver em campo, vamos deixar para criticá-los, vaiá-los, ou seja qual for a atitude que queiramos fazer, quando a partida acabar, como bem falou o filósofo Régis, pois se formos pensar bem, veremos que, desta maneira, não estaremos atrapalhando nem o Figueira e nem a nós mesmos.

Era isso…

Grande abraço, torcedor alvinegro!

PONTOS NEGATIVOS

  1. O rendimento abaixo da média dos destaques do time. Wilson, o melhor jogador do elenco alvinegro, falhou justamente no momento crucial do jogo – quando já tínhamos marcado o primeiro a reação era eminente. Rafael Coelho, artilheiro até então da Série B, perdeu um penalti que conquistaria um ponto heroico. Roger perdeu várias bolas no preciosismo, inclusive uma que gerou o terceiro gol do Atlético, além de ter inventando quando o correto era emender uma bomba para o gol e empatar o jogo. Até João Filipe e Lucas, revelações do alvinegro, foram muito abaixo do que podem produzir.
  2. A questão emocional do time. Como já falei em outros comentários, o Figueirense fica completamente perdido quando sofre uma revés. Foi assim contra a Lusa ao levar o segundo gol, contra o Guarani – após o tento do Bruno Aguiar -, e ontem após levar o primeiro. Antes disto o time estava organizado e tentando criar algo, após foi um desastre. Pelo menos, pela primeira vez, voltamos mais concentrados e muito bem em campo para o segundo tempo, todavia o ímpeto foi cessado com o frango do Wilson. Falarei sobre isso mais para a frente.
  3. O esquema 4-4-2. Daqui a pouco perco as contas de quantas vezes questionei esta formação no Figueira. Não dá certo! Os laterais são muito ofensivos e deixam um corredor, apenas os dois zagueiros lá atrás não dão conta, ainda mais Perone que só rende no 3-5-2 por ter uma maior proteção e proximidade. O excesso de volantes e a escassez de meias não dá certo. Totó não rende nem no ataque nem na proteção. Alê não é muito efetivo em ambas as coisas, sendo um pouco melhor no apoio mas não é o cara da ligação. Roger, recuado, ajudou menos ainda por estar em uma tarde ruim. Pedrinho ficou isolado pelo lado do campo enquanto apenas Egídio lutava para armar alguma coisa. Assim não dá!
  4. A falta de criação do time. Já falei acima, mas vale a pena relembrar – Pedrinho isolado com Alê sendo o homem de ligação zaga-ataque não dá certo! Para o blog, Paulinho e Roger seriam uma melhor dupla, por seres consistentes na defesa e melhorarem tal ligação com uma boa qualidade, de Paulinho no passe e de Roger na arrancada. Assim Pedrinho teria de quem receber a bola e, somando o apoio dos dois laterais, teríamos uma criação excelente – no papel é claro, nada é tão simples.
  5. Os corredores nas laterais. Que Egídio e Lucas são muito voluntariosos e pouco efetivos na defesa é fato. São alas e não laterais. Com dois zagueiros, ainda mais dois lentos como os utilizados sábado, fica um deus-nos-acuda! Totó é péssimo na proteção e comete muitas faltas, mesmo caindo para proteger o lado esquerdo aberto por Egídio, e Alê é mais ofensivo. O lado que era da jurisdição de Roger até foi melhor protegido nas subidas de Lucas. Com três zagueiros e dois volantes bons na defesa e que sabem apoiar satisfatoriamente – o caso de Paulinho e Roger – o time, espero, deve melhorar.

PONTOS POSITIVOS

  1. Fernandes de volta! Sim, depois de três anos, lá está ele! Não vou iludir a todos e afirmar que Fernandes mudou o jogo da água pro vinho, não serei cego nem exagerado, mas deu uma boa cadenciada no jogo, um toque de maior qualidade e, acima de tudo, demonstrou seu amor pela camisa alvinegra. Não acho que o mesmo deve jogar o jogo inteiro, com certeza não, pois está visivelmente fora de ritmo ainda, mas para o segundo tempo quem deve entrar em campo é alguém de maior velocidade e não de qualidade como Fernandes. Deve ser lançado aos poucos. Espero que ele os demais jogadores demonstrado toda a sua superação e amor pelo Figueira.
  2. A reação no segundo tempo. Apesar de freada pelo frango do Wilson, fazia tempo que não via o Figueirense buscando alguma coisa apesar de começar com um resultado adverso. Geralmente o time fica apático e facilmente batido – foi assim no primeiro tempo todo após levar o primeiro gol. Desta vez, do intervalo, voltamos com raça e disposição. Creio que se Wilson não engole aquela poderíamos ter vencido o jogo, mas foi uma ducha de água fria em todos.

AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

  1. Wilson: quando o nosso goleirão não atua bem em um jogo quer dizer que o time todo foi muito abaixo da média e foi exatamente o que aconteceu. Apesar do frangaço que, sim, interferiu diretamente por ser em um momento crucial, Wilson fez alguns dos seus milagres para tentar compensar o erro. Não deixou de ser um goleiro espetacular e não merece crítica.
  2. Lucas: o jovem talento alvinegra pela segunda vez consecutiva não atuou como nas últimas partidas. É uma realidade, pois estava atuando bem sendo o destaque do time a algum tempo, mas neste último jogo foi pouco acionado e quando teve a bolas nos pés não foi tão eficaz. Atuou abaixo da média.
  3. João Filipe: o zagueirão deu uma baita arrancada no primeiro tempo, tem qualidade, mas fez uma apresentação também abaixo da média. Cometeu erros bobos e faltou aquele bicão em alguns momentos.
  4. Bruno Perone: o jogador mais criticado de 2009 não atuou bem, mas ficou, ao meu ver, de igual para igual com João Filipe. Salvou algumas chances claras de gol, mas foi responsabilizado por dois dos gols adversários. Não vi desta maneira, no primeiro gol a culpa não foi sua, no segundo poderia ter cortado a bola de cabeça, todavia não foi um erro eminente. Não é o jogador para ser titular, não é bom jogador, mas está sendo o pára-raio do time. Qualquer coisa, para a torcida, é culpa do Perone.
  5. Roger: outro dos destaques que não atuou bem. Arrisco a dizer que fez sua pior participação com a camisa alvinegra juntamente do jogo contra a Ponte Preta na Copa do Brasil. Foi preciosista em alguns lances, tanto na defesa quanto no ataque, o que deixou a torcida irada. Falhou no lance do terceiro gol e poderia ter empatado o jogo em um lance. Precisa botar a cabeça no lugar, entretanto devemos reconhecer que é um jogador acima da média e que, sim, é titular absoluto na posição de segundo volante.
  6. Egídio: foi um dos melhores em campo pelo lado alvinegro. Fez uma partida inferior à contra o Guarani, devido a atuação cretina do time inteiro. Por tentar demais, ter muita personalidade e não se esconder do jogo, cometeu alguns erros. Bem no apoio, correu o campo todo e em garantindo sua titularidade, todavia ganha muitas bolas nas costas, tamanho seu ímpeto ofensivo.
  7. Luciano Totó: o volante fez uma partida péssima. Até agora não mostrou muita qualidade – não é rapido, não sabe dar o bote corretamente e erra muitos passes. Seu lado de proteção da zaga, o esquerdo, foi por onde surgiram as principais chances do time goiano. Paulinho é superior a ele e, para a posição de zagueiro, sou mais Carlinhos.
  8. Alê: novamente não foi bem. Como Roger não estava em uma boa tarde, ficou em seus pés a criação do time com Pedrinho deslocado como se fosse um ponta pelo lado esquerdo e Alê já mostrou que não é a dele. Roberto Fernandes precisa ver que esse não é o caminho. Pelo menos começou a jogada para o segundo gol.
  9. Paulo Sérgio: o garoto mal tocou na bola e fica difícil uma avaliação.
  10. Pedrinho: tentou mais que nos demais jogos, fez a segunda melhor partida com a camisa do Figueirense, apenas inferior a sua estreia, mas mesmo assim está longe do ideal. Ficou isolado e precisa ter mais a bola em seus pés na frente da área e não deslocado para a lateral, como um ponta. Como o mesmo falou, precisa de uma sequência, mas até agora não correspondeu o investimento. Ainda quero ver mais jogos do experiente jogador para tecer uma opinião definitiva.
  11. Rafael Coelho: foi, juntamente de Egídio, o melhor jogador em campo pelo lado de Santa Catarina. Fez praticamente toda a jogada do primeiro gol e sofreu o pênalti graças à sua qualidade. Infelizmente, apesar de não ter batido mal, perdeu a cobrança.
  12. Schwenck: apesar das constantes críticas, novamente marcou vindo do banco. Parece ser o elemento surpresa do time, pois quando vem da reserva marca. Schwenck faz gol e isso ninguém pode negar, pena perder outros tantos. Porém, neste jogo foi muito bem.
  13. Fernandes: a esperança alvinegra, depois de 13 meses afastado, finalmente voltou ao time. Entrou e deu uma maior tranquilidade e cadenciada na equipe que estava indo para o abafa. Apesar da notada falta de ritmo e lentidão, mostrou aquela qualidade no passe e raça. Força meu guri!
  14. Clodoaldo: a grande maioria o critica, mas não vejo meios para tal. O jogo dele é dentro da área, lá sabe marcar, mas novamente não teve chances.

Roberto Fernandes: 4-4-2 não da Roberto! Desiste! Muito menos com Totó caindo pelo lado da defesa! Perone, infelizmente, foi o zagueiro a ser utilizado na falta de Toninho, Régis e Roger Carvalho, mas espero que, com todos em condições, seja banco – mas ele não rende com dois zagueiros! Pedrinho tem que ficar mais centralizado, com as jogadas de ataque passando pelos seus pés, vindas de trás com Paulinho, que tem qualidade no toque e Roger – só que com a cabeça no lugar. Não vejo que errou tanto como na partida contra o Ceará e a contra a Lusa, mas tem que parar de insistir com o 4-4-2! Porque os resultados não vieram e com as invenções nas partidas supracitadas, RF está perdendo a credibilidade com a torcida.

Depois de um bom tempo de molho, a torcida alvinegra finalmente teve a oportunidade de rever seu time do coração no gramado. Com promoções e ações de marketing, a diretoria queria a presença do desiludido torcedor alvinegro no estádio e conseguiu em parte – 7 mil torcedores compareceram, uma quantidade mediana para a importância, o tempo sem jogos e o feriado no outro dia.

O jogo teve novidades como o lateral-esquerdo Juninho, jovem integrante da equipe júnior, devido à lesão de Welligton e a má-forma de Pico. Carlinhos, velho conhecido volante do Figueira, figurou no banco de reservas. Porém as faltas foram fortemente sentidas, principalmente a dos laterais, devido a entrada de Anderson Luis, e também dos zagueiros lesionados (que já foram liberados pelo DM e estão readiquirindo condição física) Rafael Lima e principalmente Régis.

ANÁLISE DE PARTIDA

A partida contra a Ponte Preta foi marcada por uma grande posse de bola alvinegra que era pouco eficiente e não conseguia criar muitas chances e pelos contra-ataques agressivos e velozes por parte da macaca, esta situação já era sabida anteriormente por todos os jogadores e comissão técnica. O jogo começou com chances alvinegras quando Bruno Perone teve uma grande chance mas, no susto, não conseguiu marcar. O Figueirense jogava mais porém não era eficiente e esbarrava no bom setor defensivo da equipe paulista, bem postada com uma zaga consistente e alta formada por Gum e Jean. A marcação tinha iniciado bem postada em campo, porém Bruno Octávio torceu o joelho e foi substituído, mudando o panorama da partida, com Roger voltando a posição de volante e Schmoller atuando de zagueiro – piorou a proteção de zaga, com o lado direito feito por Anderson Luis, Lucas e Schmoller sendo alvo de grande parte das tentativas do time de campinas.

Em uma falta inexistente cobrada por Edílson, ex-Avaí, Gum completou em uma falha da defesa em geral, principalmente de Dieyson que não acompanhou o zagueiro grandalhão. Pouquíssimo tempo depois em uma trama dos três melhores jogadores do Figueira no jogo (Wilson é hors concours) onde Lucas cruzou, Rafael Coelho subiu muito alto e escorou para Schwenck e o Figueirense empatou em um bom cabeceio. Perto do final da primeira etapa, novamente Schwenck fez um belo peixinho que exigiu uma bela defesa do bom goleiro Aranha.

No segundo tempo o Figueirense voltou motivado e com muita raça. Com grande participação de Lucas que estava em todos os lances, o time catarinense fez grande pressão no paulista, porém, muito mais que no primeiro tempo, esbarrava na boa defesa da Ponte. Pedrinho que havia jogado muito bem em suas outras partidas, nesta não foi bem e se escondia da partida, porém é de se parabenizar a raça do jogador que, em um carrinho perigosíssimo feito por Edílson, não se amedrontou e pôs o pé na bola, o que poderia tê-lo colocado novamente no DM – conseguiu a expulsão do lateral da Macaca. Roger que era o elemento surpresa não conseguia criar nada, muito recuado, e a armação do Figueirense ficou enfraquecida – os laterais se escondiam da partida e eram burocráticos o que afunilava todas as tentativas para o meio que estava muito fechado.

O Figueirense, mesmo ineficaz, merecia estar ganhando ATÉ ENTÃO pois tentava muito mais, todavia a boa marcação da Ponte Preta ganhou um prêmio quando, em uma falta, William mandou um balaço na gaveta – um golaço injusto. Daí em diante, Roberto Fernandes que não aceita perder em casa colocou Marcelo para se aproveitar do maior número de jogadores e lançou-se totalmente ao ataque, porém nada acontecia. Em um lance Schmoller poderia ter feito o seu mas recuou na hora de dividir a bola – falta personalidade.

A tática do abafa deixava a defesa, que já é frágil, muito desprotegida. A falta de um volantão pitbull (o Figueirense confirmou o nome de Alê que vem para fazer esta função) de boa marcação e de uma zaga consistente e segura gerou um “deus-nos-acuda” com a Ponte Preta tendo muito mais chances que o alvinegro de Santa Catarina. Sem contar a linha de quatro defensiva, que então foi formada por Anderson Luís, Dieyson, Perone e Schmoller, não há time que não sofra. Para salvar a pátria, pois uma derrota seria desastrosa para as pretensões alvinegras na competição, Marcelo botou a bola na cabeça de Rafael Coelho que, com uma grande impulsão, cabeceou de maneira magnífica. Engana-se quem pensa que o alvinegro depois do gol começou a mandar na partida, pois mesmo com a maior posse de bola que continuou durante todo o jogo, o time paulista teve chances perigosíssimas de desempatar a partida, sempre no contra-ataque em cima de nosso fraco setor defensivo. Wilson, novamente, salvou o time com uma atuação estupenda.

PONTOS POSITIVOS
  1. Os atacantes do alvinegro. Schwenck surpreendeu a todos, mas não a mim. O atacante sempre mostra muita raça mas, por sempre estar bem posicionado, tem boas chances e perde um ou outro gol – este é o motivo porque os jogadores são mais perseguidos em nosso clube. Foi assim com Ramon, que só começou a ser criticado após perder um gol feito contra o Cruzeiro, Tadeu que aconteceu a mesma coisa após perder um penalti, Bruno Perone na partida de ontem, Ruy que também perdia muitos gols, entre outros. Sempre que um jogador perde um gol, mesmo fazendo uma boa partida, já sei quem será o mais criticado do dia. Voltando ao Schwenck, a parada foi muito boa para retomar a forma física, encomodou muito a defesa com uma boa forma física, não cansou, fez um gol e só não marcou outro devido a uma grande defesa de Aranha. Rafael Coelho sempre joga bem, é o melhor atacante e para mim titular absoluto. Como uma vez ou outra perde uma chance é muito criticado, mas para mim e para Roberto Fernandes não precisa provar mais nada.
  2. Wilson não é novidade. Vem sendo o melhor jogador do Figueirense há 2 anos. Craque! Só que é um ponto positivo que trás consigo um negativo – quando o melhor jogador da equipe é um goleiro, algo há de errado.
  3. Lucas mostrou ser um jogador constante. Mesmo fora de sua posição tem grande personalidade e parte para cima. Para mim, juntamente com Wilson, Rafael Coelho e Roger, é uma unânimidade sua titularidade. TODAS as bolas de ataque passavam por seus pés, o Figueirense está se tornando muito dependente dele, Pedrinho precisa aparecer mais pois tem qualidade e ajudará muito o jovem.

PONTOS NEGATIVOS

  1. Primeiramente a defesa alvinegra. Está duro aturar nossa dupla de zaga. Não sou destes que pega no pé de jogador e analisa jogador com um pé atrás devido a atuações passadas ou até mesmo um gol perdido, como já citado. Analiso partida-a-partida e procuro não ser injusto como muitos são. Às vezes Perone faz partidas medianas e é crucificado. Desta vez, por exemplo, achei que o problema maior foi Dieyson que falhou no lance do gol. O garoto ficou perdido em certos lances e é facilmente driblado, assim como Perone também é. Precisa amadurecer e já afirmei isto – falta uma malícia. Creio que tem futuro mas com certeza no alvinegro não é nada mais que banco. Esta partida foi uma daqueles que não crucifico Perone, mesmo sabendo de suas graves limitações. Os dois para mim são reservas de Régis e o recém-contratado Toninho que vem para ser titular e espero que seja bom jogador.
  2. Outro ponto é a fraca proteção da zaga. Esta ficou evidente quando Fernandes perdeu Bruno Octávio por lesão e lançou Schmoller mais recuado ao lado de Roger – um desastre. Nenhum dos dois rendem como primeiro volante, aquele que necessita impedir a ofensividade do adversário. Quando a equipe partiu com tudo para cima da Ponte Preta, com a entrada de Marcelo, o problema veio à tona onde os contra-ataques do time paulista eram mortais e só não resultaram em gol devido à falta de qualidade dos finalizadores e de nosso goleiro herói. O volante Alê, que disputou o Brasileiro ano passado pelo Coritiba, veio para ser este homem e espero que renda.
  3. A armação do alvinegro era muito ineficaz, tanto na meia como nas laterais. Pedrinho ficou apagado durante sua exibição e Lucas, sobrecarregado, não conseguia fazer muito no meio-campo com a marcação bem postada da Macaca. Ficou claro que os laterais são importantíssimos ofensivamente falando e no jogo de quinta-feira elas nada fizeram – Juninho era burocrático e Anderson Luis todos sabemos que atacar não é a sua. Os ataques afunilavam-se e batiam na defesa adversária.

ANÁLISE INDIVIDUAL

  1. Wilson: o melhor em campo. Como todas as outras avaliações que fiz, salvou o Figueirense de levar gols certos.
  2. Anderson Luis: mal na defesa, péssimo no ataque. O emocional do lateral já era e precisa rumar fora do Scarpelli – o técnico inclusive já afirmou isto, porém o garoto precisava atuar devido aos desfalques. Não tem coragem alguma de tentar uma jogada e erra passes fáceis. Seu lado da zaga foi o mais maltratado pela Ponte.
  3. Bruno Perone: razoável. Não condeno o zagueiro, nesta patida, como todos os torcedores o fazem pelo seu retrospecto. O gol inclusive não foi culpa dele, pois o jogador que o mesmo marcava nada fez no lance. Porém acredito que Gum deveria ser prioridade de Perone e não Jean, pela altura do mesmo. O que todos reclamam é também os constantes chutões que ele faz, mas acho que aí, em sua maioria, a culpa não é dele, pois o mesmo geralmente está pressionado, todavia sei e reconheço suas limitações.
  4. Dieyson: ingênuo, não foi bem. É complicado culpar um jogador apenas em um lance de gol adversário, mas pelo que apurei o primeiro gol da Macaca foi uma falha de marcação dele que não marcou ninguém. Foi driblado também em um lance que só não foi gol porque o atacante errou a finalização. Precisa adquirir mais experiência – zagueiros experientes como Régis e Toninho precisam aconselhá-lo.
  5. Roger: esta foi uma das poucas partidas que o volante não atuou bem. Errou passes fáceis e não apareceu bem no ataque como sempre. Roger tem más lembranças de partidas contra a Ponte Preta, sendo considerado inclusive a “mãe” da Macaca por entregar gols. Entretanto, conhecemos sua qualidade. O Figueira perdeu sua ajuda na saída de bola com sua recuada para a defesa. Precisamos de zagueiros para podermos usar Roger como o bom volante que ele é.
  6. Juninho: razoável, não comprometeu, mas não apareceu muito. Não o culpo, estrear justamente em uma situação destas, sem nunca ter sequer trabalhado com a equipe, é uma fria. Foi burocrático e não tentou muita coisa, mas acertou seus cruzamento, mesmo sendo esporádicos.
  7. Lucas: novamente mostrou personalidade e foi o principal jogador de armação. Criou bons lances e teve participação direta na jogada do primeiro gol. Foi bem, porém sobrecarregado.
  8. Bruno Octávio: começou bem a partida protegendo bem a defesa alvinegra. Sua saída foi muito maléfica à equipe.
  9. Schwenck: vibrante e raçudo, foi muito bem, principalmente no primeiro tempo. O período sem jogos foi muito bom para o aprimoramento de sua condição física que resultou em muita disposição, um gol e uma outra boa tentativa que obrigou Aranha a fazer grande defesa.
  10. Pedrinho: desta vez ficou escondido em boa parte do jogo e não foi bem. O torcedor depositva nele grande esperança como o homem que entra para resolver – não será bem assim. Todos sabemos da qualidade, Pedrinho inclusive já mostrou isto, mesmo com poucas oportunidade até então, com a camisa alvinegra. Confio bastante em seu potencial, mas será apenas mais uma peça e não o diferencial. Pelo menos causou a expulsão de Edílson em um lance de muita raça ao colocar o pé em uma dividida que poderia ter mandado o jogador de volta para o DM.
  11. Rafael Coelho: novamente quando foi preciso, correspondeu. Teve participação direta nos dois gols, um gol e um belo passe em uma dividida de cabeça com um jogador muito maior que ele. Precisa ser melhor aceito pelo torcedor por tudo que vem fazendo.
  12. Schmoller: o alemão entrou para substituir Bruno Octávio que tinha papel fundamental na marcação, mas não conseguiu. Tanto ele como Roger apareciam mais para o ataque que na defesa. Schmoller é segundo volante e não consegue atuar de primeiro. Perdeu o tempo da bola em algumas tentativas de roubar a bola e tirou o pé em algumas divididas, como em uma, já supracitada, que poderia ser gol. Precisa ter mais personalidade e raça, é muito “frio”em campo. Falta vibração!
  13. Jairo: não foi bem e errou muitos lances. Roberto Fernandes pensou bem em colocá-lo buscando tirar um pouco a responsabilidade que caía em cima do jovem Lucas. Todavia fez o de sempre, abaixava a cabeça e tentava algo no desespero. É de se louvar a raça, determinação e personalidade do jovem meia, entretanto precisa ser mais calmo e ter mais visão de jogo, saber passar a bola quando é necessário. Este ano ainda não encontrou bom futebol.
  14. Marcelo: foi razoável. Perdeu uma boa chance, mas estava desequilibrado e errou lances bobos que deixaram a torcida irritada, contudo fez ótima assistência para o gol de Rafael Coelho.
  15. Roberto Fernandes: Para mim foi impecável. Acertou em todas as alterações e armou bem o time. Colocar Jairo foi inteligente sabendo da sobrecarga em cima de Lucas, Marcelo também foi posto no momento adequado de pressão do alvinegro com a expulsão de Edílson. O problema maior foi a falta de peças, tanto para a defesa, como também na posição de primeiro volante, zagueiro e lateral direita. Não foi culpa sua colocar Anderson Luis em campo, pois Davidson estava machucado e Pico fora de forma, Lucas era necessário para a armação. Com a chegada de Kássio esse problema será sanado e espero que o da zaga seja também, em parte, com a de Toninho.

E você, torcedor alvinegro? Foi ao Scarpelli? Faça a SUA análise para o Púlpito Alvinegro!

ps: Gostaria de me desculpar pelo tempo que o blog ficou meio ausente. Notícias não faltaram, como as contratações e boatos sobre elas, porém estava com problemas de saúde o que complicou o trabalho, com o outro companheiro ocupado com outras tarefas. Estamos precisando de um novo membro para manter a qualidade do blog, se alguém estiver interessado em participar mande um e-mail para mgallina@hotmail.com. Obrigado!